Implicações das daptações Curriculares

Observando todas as dificuldades enfrentadas pela escola, pelo professor em trabalhar em uma perspectiva que contemple todos os alunos...
Será que aí em podemos observar a necessidade de adaptar um currículo que pense em todos os alunos. Pois como eu andei lendo a adaptação curricular pode ser compreendido como um conjunto de modificações necessárias seja nos objetivos, conteúdos, metodologia, atividades, avaliações,enfim que atendam as dificuldades dos alunos, se pensando em todos os pontos da aprendizagem; o que o aluno vai aprender, como e quando ele vai aprender, quais as formas de ensino utilizar para que o processo de aprendizagem efetue,e como vou estar avaliando esses alunos..

realmente colegas esse ponto que vocês estão citando é de grande importância, para nós hoje, se formos para uma sala de aula temos capacitação suficiente para trabalharmos com crianças com alguma necessidade especial??? O que tivemos de libras conforme a Aline citou, tambem acredito que tenha sido bem breve no segundo ano, e caberá a nós procurarmoos cursos para nos capacitarmos.

Olha grazi acredito que tenha razão, pois sabemos que em anos anteriores o foco dos cursos de licenciatura em pedagogia eram outros, quem tivesse interesse em trabalhar com crianças portadores de difilcudades na aprendizagem seria necessário uma especialização como base, e hoje temos essa base já na graduação. Pelo menos dessa forma o interesse é nosso, saber qual modelo de profissionais queremos ser.

Concordo com a Aline no que diz respeito a inclusão das crianças com necessidades especiais. Como ela acredito que a inclusão dessas crianças na escola regular é um fator positivo desde que as instituições e os profissionais estejam preparados para recebê-lá, pois se não for assim acredito que tanto o professor quanto à criança ficaram deslocados, e o tempo que a criança passará na escola não será produtivo para ela.

PRIMEIRAMENTE, GOSTARIA DE DIZER A NOSSA CARA COLEGA GLEICY OLIVEIRA, QUE UMA DAS SUAS ULTIMAS POSTAGENS, SOBRE O A ESCOLA INCLUSIVA, DE ACORDO COM O MEC JÁ FOI POSTADO POR MIM ANTERIORMENTE.

BOM realmente Grazi, isso nos leva a pensar que para trabalhar de forma inclusiva, é muito mais complexo, que podemos imaginar...não apenas de estruturas, mas do nivel de capacidade desses profissionais...

O que a Aline escreveu ali é muito triste, pois os professores que estão se formando não tem a devida capacitação para trabalhar com essa inclusão e com essas adaptações nos curriculos, mas assim mesmo estamos um passo a frente de quem se formou a muito tempo, ainda estamos aprendendo e temos que sempre querer aprender mais, pelo menos para tentar mudar um pouco essa realidade.

Realmente cara Aline, muito interessante falar que alunos com deficiência tem que ser tratados como alunos "normais", e frequentar escolas regulares. Porém também concordo que estas escolas não são equipadas para receber estes alunos, afinal eles necessitam de muitos mais cuidados e atenção. Além de muitas vezes não ter professores capaciados para tal situação. E falo isso por mim mesma, afinal o pouco que tivemos em línguas de sinais não é nem metade do que eu preciso para poder me comunicar com alunos surdos. Por isso que afirmo ainda falta muito para haver inclusão efetivamente em escolas regulares.

Retomando o conceito de Adaptações Curriculares, que são entendidas como modificações feitas pelo professor, cuja finalidade é viabilizar a participação de todos os alunos, incluindo os que apresentam dificuldades ou necessidades educacionais especiais nas atividades desenvolvidas no contexto escolar.
Pelas experiências citadas percebe-se que o currículo deve ser readaptado com modificações necessárias nos objetivos, conteúdos, metodologias de ensino, temporalidade e avaliação, proporcionando a todos a possibilidade de aprenderem juntos.
Mas confesso que pesquisando dobre o assunto encontrei artigos que falavam destas adaptações na educação infantil, foi destacado o princípio que conviver em escolas inclusivas, desde o início do processo de escolarização, favorece a todas as crianças a oportunidade de participar do processo de ensino e aprendizagem, valorizando o respeito às diferenças, às diferentes formas de comunicação e aos ritmos de aprendizagem de cada um. Colocando como base que uma melhoria geral da escola.

A inclusão de alunos com necessidades especiais na classe regular implica o desenvolvimento de ações adaptativas, visando à flexibilização do currículo, para que ele possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula, e atender as necessidades individuais de todos os alunos. De acordo com o MEC/SEESP/SEB (1998), essas adaptações curriculares realizam-se em três níveis:

* Adaptações no nível do projeto pedagógico (currículo escolar) que devem focalizar, principalmente, a organização escolar e os serviços de apoio, propiciando condições estruturais que possam ocorrer no nível de sala de aula e no nível individual.
* Adaptações relativas ao currículo da classe, que se referem, principalmente, à programação das atividades elaboradas para sala de aula.
* Adaptações individualizadas do currículo, que focalizam a atuação do professor na avaliação e no atendimento a cada aluno.

Primeiramente gostaria de esclarecer que NÃOacredito que crianças especiais sejam menos capazes e que não sou totalmente contra a inclusão, apesar de acreditar que esta tem seus prós e contras e muitas coisas que precisam ser melhoradas.
De acordo com um artigo que li na internet ainda há mudanças para serem realizadas nas escolas regulares, isso desde sua arquitetura até a escola estar realmente pronta para acolher uma criança especial, garantindo o atendimento a diversidade.

O melhor atendimento escolar para pessoas com deficiência, como também para qualquer outra criança, é mesmo a escola regular. “O complemento oferecido pela educação especializada não diz respeito ao ensino de conteúdos curriculares da escola comum: alfabetização, matemática, ciências etc., mas ao ensino de recursos, linguagem, uso de equipamentos, códigos que sirvam para os alunos enfrentarem as barreiras que suas deficiências impõem à aprendizagem nas salas de aula das escolas comuns: código braille, Língua Brasileira de Sinais (Libras), língua portuguesa como segunda língua para surdos etc.”, explica.

achei isso interessante

Sabendo que não há aprendizagem plena, se não houver um ensino que seja eficiente. E para que esse ensino seja produtivo e eficiente, entretanto, há
que se considerar as características e peculiaridades de cada aluno, e com isso direcionar as respostas educacionais que o sistema dará a cada um e a todos os alunos.
Então em uma fala direta do que venha possivelmete tratar as adaptaçoes curriculares, entendo-as como respostas educativas que devem ser dadas pelo sistema educacional, de forma a favorecer a todos os alunos e, dentre estes, os que apresentam necessidades educacionais
especiais, garantir a eles o acesso ao Currículo e a participação integral, efetiva e bem-sucedida em uma programação escolar tão comum quanto possível.


P.S. Quero me retificar, na minha útima postagem, cometi um erro referente a seguinte frase: " ...A tarefa do educador quanto as adaptaçoes curriculares é fácil, mas não impossível..."
Retifica-se para
...'a tarefa do educador quanto as adaptações curriculares não é fácil, mas também não é impossível..."

Achei interessante uma citação de um artigo que pesquisei na internet.
Como ensinar ao aluno com deficiência junto com os demais é o grande nó e desafio da Educação Inclusiva”, pois é neste aspecto que a inclusão deixa de ser uma filosofia, uma ideologia ou uma política, e se torna ação concreta em situações reais envolvendo indivíduos com dificuldades e necessidades específicas. Pois, pelo menos em nosso país, a inclusão que se almeja ocorrerá em um contexto de uma escola deficitária e em muitos casos “falida” (as estatísticas de repetência, fracasso e evasão escolar mostram que o problema não atinge apenas os chamados alunos com necessidades especiais)[11]Nas palavras de um integrante do grupo “a escola brasileira, seja ela pública ou privada, não está preparada para lidar com nenhum aluno do século XXI!”, um professor que não foi formado para lidar com a diversidade, e alunos com grandes dificuldades de aprendizagem devido a deficiências reais sensoriais, intelectuais, psicológicas e/ou motoras, sem contar as sócio-econômicas e culturais.

Existem alguns professores com uma visão totalmente diferente quando se trata de inclusão, apresentam resistência. E trabalhar com essa resistência torna-se um trabalho muito difícil para escolas que abriram as portas para as mudanças. Sobre as possibilidades e garantias do direito à inclusão Beyer (2005), refere-se a um sentimento de incompletude ou impotência das redes de ensino em geral, das escolas e professores, em particular, na perspectiva da ação, do fazer valer a inclusão. Segundo ele, as leis existem, mas o seu cumprimento estaria condicionado a idéia do vir a ser, de conquista, talvez a longo prazo.
Vale muito a pena refletir sobre isso, se de fato não é o que acontece!!!

A Juliana falou que as adaptações curriculares devem ser a favor dos alunos como dos professores, mas não digo só a favor mas olhar com muita atenção como os professores estão se adaptando em sala de aula juntamente com seus alunos e que a equipe gestora possa ficar atento à uma possível mudança para assim atender melhor os alunos com necessidades especias. Infelizmente é muito vago esta preocupação, pois o que mais percebemos é muitos professores procurando apenas o que é melhor para si mesmo e esquecendo do próximo, o que mais tem faltado no ambiente escolar é a afetividade, espero que nós futuros pedagogos façamos a diferença no que estiver ao nosso alcance.

É bem isso que a Viviane comentou sobre o curriculo, que ele
não veio trazer transtornos ou angústias, mais sim uma mudança
significativa tanto para os educadores como para os próprios
alunos. Acredito que ainda haverá grandes mudanças que beneficia
ra o aluno que se sentirá bem mais a vontade sabendo ele que
é um sujeito importante e que foi lembrado. As adaptações curri
culares é bem isso entender o outro como diferente e educá-lo
entendendo e considerando as suas limitações.

O currículo, pensado em toda a sua dinâmica, não se limita aos conhecimentos relacionados às vivências do educando, mas introduz sempre conhecimentos novos que, de certa forma, contribuem para a formação humana dos sujeitos. Nessa perspectiva, um currículo para a formação humana é aquele orientado para a inclusão de todos no acesso aos bens culturais e ao conhecimento (LIMA, 2006).

Educar, respeitando as diferenças, requer mais do que o cumprimento das obrigações curriculares, exige uma postura ética, no que se refere a cultura afro-descendentes, que continuam sofrendo discriminações nos espaços escolares.
O respeito à diferença, à diversidade, não pode isentar-se do compromisso com os mais necessitados e fragilizados por um sistema desumano e preconceituoso.

E verdade Dani acredito que não aconteça mesmo isso, a uma grande falta nesse sentido, como você relato nesse tópico

• A abertura, por parte das instâncias administrativas, para a flexibilização curricular (de objetivos, de conteúdos, de método de ensino, de estratégias de avaliação, de temporalidade, de organização), em função do conhecimento da diversidade de seus alunos

Falta aplicar o objetivo, o conteúdo, os métodos, etc...
Em sala de aula se tudo fosse aplicado não teria nem uma dificuldade ou seja usaria mesmo em função do conhecimento de seus alunos!

Segundo os slides que o professor Antonio nos disponibilizou no projeto pedagógico já são promovidas adaptações curriculares como:

• A abertura, por parte das instâncias administrativas, para a flexibilização curricular (de objetivos, de conteúdos, de método de ensino, de estratégias de avaliação, de temporalidade, de organização), em função do conhecimento da diversidade de seus alunos;

• Conseqüentemente, definição de objetivos gerais que levem em conta a diversidade do aluno na unidade escolar;

• Planejamento da realização de análise institucional, sistemática, do contexto escolar, de forma a identificar os elementos que interferem na instituição de um ambiente escolar inclusivo.

Mas será que é isto que acontece realmente?

Que possam ser identificadas quais são essas áreas que devem acontecer as adaptações, seja em um ambiente escolar, seja devido há uma comunidade, as diversas culturas etc..
Com uma valorização adequada dessas áreas que realmente devem sofrer as adaptações, é que possivelmente vai desenvolver todo um estudo detalhado para a aplicação na prática.

Acredito que cada criança tem sua dificuldade por isso
e necessário que aja sim daptações Curriculares para cada um, mais primeiro tem que iniciar com os educadores, tem que haver adaptações a onde eles possam saber lidar com cada
criança em sala de aula.
E preciso que o professor possa acompanhar o aluno e fazer com que eles tenham uma adaptação adequada em sala de aula.Para isso e preciso colocar um especialista para tratar de uma forma correta com cada aluno.

Tratar das adaptações curriculares é todo o corpo docente e administrativo da instituição repensarem toda a sua organização e estrutura para poderem atender com as devidas medias os alunos que necessitarem das modificações feitas, vale ressaltar que essas adaptações não devem ser pensadas em apenas um ano, mas sempre que houver as necessidades que sejam procurados caminhos para que essas adaptações não aconteçam em apenas um momento na instituição