Implicações das daptações Curriculares

Ressaltando oque a nossa amiga Flávia comentou, muitos professores estão equívocados quanto à definição de adaptações curriculares, pois ela não só limita-se aos portadores de necessidades educacionais, e sim à todo público alvo que encontramos nos interiores das salas de aula, afinal de contas temos que dar conta de toda essa diversidade cultural que ali se encontra. Acredito que as implicações encontram-se nesse momento, o "como" trabalhar com toda essa gama de valores, competências, habilidades,etc.

Eu acho que é por esse caminho Patricia, na medida em que não podemos, ignorar que todas as crianças tem dificuldades na hora de aprender,NÃO ESTOU IGNORANDO AS CRINÇAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAS, acho que é importantissimos a inclusão deles nas escolas e principalmente as estruturas das instituiçoes devem ser adaptadas para atender TODAS AS CRIANÇAS, não só as estrututas mas como todo o corpo docente...
O que gostaria de falar, é em adaptaçoes curriculares numa visão mais ampla, como foi estudado em sala de aula; que a escola procurasse desenvolver meios para ensinar, que atendesse todos os seus alunos, sem exceção como diz a Patricia, dos mais lentos aos mais rápidos, dos que se destacam que se interessam ao que não tem estimulos, como já foi falado pelos colegas antes.
Enfim temos que pensar que a escola é um lugar em que todos devem ter as mesmas oportunidades, mesmo que seja necessário trabalhar de formas, estratégias diferentes

Com relação ao que algumas colegas colocaram sobre a relação que deve existir entre a teoria e prática, devemos nos atentar para as ações que mais vemos nas escolas onde na teoria(geralmente o Projeto Político Pedagógico da instituição) está tudo lindo e maravilhoso, porém quando temos contato com as práticas executadas, daí sim tudo muda.

Só uma observação, adaptações curriculares vão além de PNE ... como ja foi citado toda dificuldade na aprendizaem necessita uma nova proposta ao curriculo. Olhar para cada aluno e perceber qual é o potencial de cada um deles e desenvolver ao máximo o potencial de cada um, independentemente da criança ter deficiência auditiva, ou outra criança ter problemas de aprendizagem, ou ainda outra ter problemas familiares. Para algumas, vai ser preciso fazer adaptações curriculares, para outras crianças eu preciso é modificar o acesso.
São coisas bastante diferentes.

Era examente aí que queria chegar Flávia...
Houve uma situação em que tinhamos um aluno de outra cultura em sala de aula, o menino não falava com ninguém, sempre vivia fechado no mundinho dele, evitava contato com os professores, etc.
Agiamos de maneira normal com ele... mas sabiamos que essa não era bem a maneira correta de agir, mas como agir se ao mesmo tempo tinhamos medo da reação do menino? É disso que precisamos ter noção!!!

Concordo com o que a Ana Maria e a Heloise comentaram, de que muitas vezes o professor não sabe lidar e nem o que fazer com as diferenças que encontra em sala de aula, diferenças essas que não são só alunos com alguma deficiência, compreende também as diferenças culturais que temos dentro de sala de aula. Essa dificuldade dos profissionais existe também porque não há embasamento para o professor, alguns não tem claro o que são as adaptações curriculares e por isso não sabem lidar com as situações diversas que aparecem dentro da sala.

Como foi dito anteriormente pela Dani e a Sandra, a escola é um lugar onde existem pessoas de varias culturas que se interagem entre si... Mas não apenas em comportamentos, mas formas de aprendizagem, de apropriação dos conhecimentos.
Reforçando essa idéia; da importância de construir um currículo a partir da realidade escolar para melhor compreender, atender seus alunos... Aí como Marcos disse que a escola observe as possibilidades para poder construir um currículo amplo, que visa suprir essas carências, essas necessidades de seus alunos diante dos conteúdos, diante daquilo que ele não conhece, e eu não estou falando apenas das crianças portadoras de necessidades especiais, mas sim de todas as crianças, pois sabemos que as dificuldades de aprendizagem são enfrentadas por todas elas.

Eu encontrei esse trecho em um artigo:

... essas possibilidades se relacionam com aquilo que sabemos e em que acreditamos ao mesmo tempo em que são definidas na dinâmica de cada turma, dos saberes dos alunos, das circunstâncias de cada dia de trabalho. Ou seja, cada conteúdo de ensino, mesmo que repetidamente ensinado ano após ano, em turma após turma, vai ser trabalhado diferentemente por professores diferentes, em turmas diferentes, em situações diferentes. É nesse sentido que entendemos as práticas curriculares cotidianas, como associadas, sempre, às possibilidades daqueles que as fazem e às circunstâncias nas quais estes estão envolvidos....

Concordo com a Dani, porém essas adaptações tem que ser levantadas a princípio pelos professores, aqueles que conhecem as dificuldades no cotidiano como ja foi comentado.
Agora se o professor perceber uma dificuldade e nota a necessidade de numa adaptação curricular junto a sua equipe pedagógica, o processo pode ser lento, levando em conta diagnósticos de profissionais especializados nas areas que possuem essas dificuldades. Mas em termos o sistema não é o único culpado pelo insucesso na educação, ele dá todo um suporte para as escolas, garantidos por lei.
Porém em muito casos, os próprios profissionais da educação desconhecem estes segmentos e se sobresaem no comodismo, é mais fácil estruturar uma classe de turma especial numa instuição de ensino regular regular doque preparar equipamentos, professores e alunos para o convívio dos diferentes.

Como o adriano postou a proposta do MEC é promover o desenvolvimento do aluno com necessidades educacionais especiais garantindo em todos os aspectos a permanencia desse aluno inclusivo no sistema escolar,mas para que isso realmente aconteça é preciso que as secretarias municipais de educação e direção das instituições escolares se articulem entre si para dar suporte aos professores, que estes mesmo empenhados em promover um ensino de qualidade podem até conseguir ,mas fica mais difícil o caminho a percorrer,pois eles podem adaptar o curriculo em sala de aula,porém ,as outras adaptações não está somente ao alcance dele,e sim de todo o sistema educacional.

As adaptações curriculares propostas pelo MEC/SEESP para a educação especial visam promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, tendo como referência a elaboração do projeto pedagógico e a implementação de práticas inclusivas no sistema escolar. Baseiam-se nos seguintes aspectos:

1)atitude favorável da escola para diversificar e flexibilizar o processo de ensino- aprendizagem, de modo a atender às diferenças individuais dos alunos;
2)identificação das necessidades educacionais especiais para justificar a priorização de recursos e meios favoráveis à sua educação;
3)adoção de currículos abertos e propostas curriculares diversificadas, em lugar de uma concepção uniforme e homogeneizadora de currículos;
4)flexibilidade quanto à organização e ao funcionamento da escola para atender à demanda diversificada dos alunos;
5)possibilidade de incluir professores especializados, serviços de apoio e outros não convencionais, para favorecer o processo educacional.
(Elizabet Dias de Sá)

Como a Daniele falou, a escola deve se concentrar em um curriculo adaptado às necessidades físicas e mais capacitar seus professores e prepará-los, pois não é apenas matricular os alunos é muito mais que isso.Precisa dar o suporte necessario à sua ação pedagógica, a Educação Especial é um conjunto de medidas que a escola regular dispõe para ajudar aos alunos em sua adversidades.

Isto que Edina falou parece dar certo, pois cada aluno tem seu tempo de aprender, nós só não podemos privar alguns alunos de conhecimentos que serão úteis para eles., Pois isto seriapriválos quem sabe de alguma oportunidade na vida. Sewr professor não é fácil, pelo menos pra aquele que quer desempenhar bem o seu papel e fazer a diferença. MAS VALE A PENA!!!!!!!!!!!!!!

Concordo com a Cristiane,esta havendo uma verdadeira revolução na edu
cação, mas realmente os mais responsáveis pela verdadeira mudança somos nós,pois os curriculos estão sendo adaptados a formação de cada um e quem entrará em sala de aula e dará conta somos nós. A sala de aula precisa ser adaptada a necessidade de cada um, o curriculo a necessidade de cada um, mas nós é que faremos parte disso tudo, quando começarmos a vivenciar isso bem de perto.E ser o mediador desse aluno.

Como Cris comentou sobre o que Aline disse é dificil, pois quando fazia estagio na 3ª serie, presenciei um caso parecido, quase metade da sala possuia dificuldades no ensino,a professora adaptou o conteudo a turma, ela ensina a eles de acordo com ritmo deles, portanto ela realizava dois planejamentos para a mesma turma, bom deu certo...

Acho que Georgia quis dizer que é relevante o trabalho do professor como facilitador. Concordo com ela, o professor tem que estar não apenas ciente de deu papel, mas exercê-lo com dedicação, pois é de suma importância. No que se refere a situação que a Aline citou, concordo que é difícil para uma professora de 3ª série dar conta de conteúdos anteriores e dos seus também, ainda mais se tiver que dar atenção especial a uma criança. Mas na realidade o que se eupõem que deva fazer? Tem uma escola aqui em Paranaguá onde e diz que há inlusão mas o que vejo são crianças separadas em uma "classe especial", isto é inclusão?
Tenho uma aluna altista e devo dizer que é muito inteligente! faz tudo antes dos outros, mas temos que dar atenção especial sim, assim consigo extrair dela cada vez mais.

Como Daniele comentou essas adaptações também devem ser nas estruturas, desde as ruas que dão acesso, como na própria escola. Em um dos slides estudados em sala diz o seguinte: A adaptação curricular não é uma responsabilidade somente do professor e não deve acontecer de forma isolada. Pode-se dizer, que ela ocorre em três níveis:

* No âmbito do projeto pedagógico (currículo escolar);
* No currículo desenvolvido na sala de aula;
* No nível individual.

Não sei se estou certa mas acabei de pensar em uma coisa, já que estamos falando de crianças com necessidades especiais.
Numa escola municipal, que geralmente conta com 35 crianças numa sala, imagine que uma dessas crianças é especial. Agora vou unir esse pensamento ao que vivenciei em meus estágios.
Esatagiei numa 3ª série que, no começo do ano, muitos não sabiam escrever o próprio nome (isso, segundo a professora dessas crianças, foi por descaso das professoras dos anos anteriores). Ela teve que alfabetizar, dar o conteúdo da 1ª, 2ª e 3ª série. Imagine se essa professora tem uma criança com necessidades especiais na sala. Será que ela daria conta?
Não duvido que haja crianças com necessidades especiais inteligentissímas, mais imagino também que essa exija um pouco mais de atenção do professor, e essa atenção um professor com 35, 40 alunos em uma sala não vai conseguir dar.

Para que essas adaptações curriculares se efetivem com legitimidade é irrelevante a figura do professor, como facilitador, o mediador desse processo, promovendo a integração para que todas as crianças tenham condições favoráveis à aprendizagem independentes de classe, raça, gênero, características individuais e, ou necessidades especiais.

Pensando nas adaptações para um curriculo melhor, primeiramente temos que mudar as nossas ideias e nossa prática em sala de aula para que pelo menos exista um ambiente em que favoreça a igualdade diante de tantas desigualdades. Pode-se mudar essa prática buscando conhecimentos teóricos, não esperando somente o curriculo pronto.

Existem vários temas que se podem desencadear desse assunto, isso envolvendo o ambiente escolar, pais, alunos, gestão escolar etc..
Mas é preciso ter o conhecimento de saber como conduzir esses diversos assuntos e não trata-los de forma aleatória, saber o porque, o como fazer, qual é a importância, quais são os seus alvos, o que está sendo reproduzido para a sociedade, como está afetando os envolvidos diretamente, acredito que ao darmos crédito ao valor de ter primeiro um conhecimento consciente, já é uma das formas de visar realmente o avanço eficiente dessas mudanças.

Concordo com a Sandra quando finaliza sua postagem, dizendo que a tarefa do educador quanto as adaptações curriculares, é fácil, mas não impossível. De um modo mais abrangente , a escola como um todo deve se adaptar, melhor dizendo, se preparar para o desafio que terá em mãos para enfrentar.
Trata-se de um desafio, pois são inumeras as situações encontradas no ambito escolar. Com exemplos temos: as crianças que estão iniciando o processo escolar, e que ainda possui um vinculo muito forte com a familia, tendo que fazer a transação para o ambiente escolar; as crianças que estão vindo de outras escolas, que independentemente da idade precisam de uma boa recepção por parte da equipe escolar, pois estão passando por mudanças. Um fator muito importante,e acredito que seja determinante é o acolhimento da insegurança e medo dos pais quanto a escola, onde deixam seus filhos por boa parte do dia. Quando a equipe pedagógica da escola consegue atender com essas possiveis situações , penso que o seu deafio terá bons resultados. E consequentemente um aluno motivado, e seus pais satisfeitos com a educação de seus filhos.

Cabe a escola se concetrar em um curriculo adaptado,se preocupando desde a estrutura fisica da escola bem como mudanças que envolvam a instituição como um todo,objetivando delinear praticas pedagogicas,adaptações de conteudos,metodologias de ensino, maneiras diversas de avaliar,pois vivemos numa sociedade onde a pluralidade se manifesta a cada dia.

Como disse a Cristiane o educador precisa se especializar,pois as diferenças são muitas em sala de aula, desde as culturais,sociais,biologicas e isto exige do professor que ele esteja preparado para aceitar e contribuir para minimizar as diferenças.