Implicações das daptações Curriculares

A lógica dessa organização é marcada por uma visão determinista e formalista, própria do pensamento científico moderno, que ignora o subjetivo, o afetivo, o criador. Sem os quais não conseguimos romper com o velho modelo Escolar para produzir a reviravolta. Vale ressaltar que o que de fato vem sendo excluído da sociedade é justamente a diferença, a singularidade, as exceções. O que se espera de todos é a semelhança, o grupo, a padronização.

Realmente como Heloise comentou nota-se que alguns professores possuem dificuldades para lidar com alunos, independente de quais sejam suas necessidades. E como Cris disse a adaptação no currículo: "referem-se às diferenças entre as crianças..." no caderno que foi apresentado em sala, sobre Currículo e Desenvolvimento Humano tem uma parte bem importante: "Os seres humanos são diversos em suas experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são diversos em suas formas de perceber o mundo. Seres humanos apresentam, também, diversidade biológica. Algumas delas provocam impedimentos de natureza distinta no processo de desenvolvimento das pessoas, as comumente chamadas de “portadoras de necessidades especiais".

Pessoal, as diferenças não se referem apenas a alunos com algum tipo de deficiência, essas adaptações no currículo referem-se também ás diferenças entre as crianças. Um currículo elaborado para uma escola com um padrão tem que serem feitas adaptações para ser aplicado em outra escola com outro padrão. Sei que parece ser muito difícil, mas muitos prfessores já lidam com essas situações no dia a dia e dão conta do recado. O que eles têm de tão especiais? se dão conta com sua boa vontade em melhorar seu trabalho, correr atrás, se especializar, nós também podemos. Hoje não nos sentimos preparados, mas não podemos parar na graduação precisamos ir além. Tenho uma altista em minha sala e veja que ela tem progredido, buscamos fazer um trabalho com a orientação da APAE e temos visto resultados.

concordo com a Ana, já é dificil lidar com alunos "normais".Agora os professores tambem ter que lidar, com as diferenças em sala de aula, sendo que na maioria das escolas não tem nem uma Instrutura, e na nossa formação é bem vaga.

acontece que em quase nenhuma escola há essa preparação dos professores para lidar com as diferenças em sala de aula... e não somente os professores não são preparados assim como toda a equipe pedagógica.
Eu tenho quase certeza de que não saberia como trabalhar essa diferença em sala de aula. Fui professora durante dois anos, não tive essa experiência em sala de aula, e acho que não saberia lidar com tal situação.
Onde temos essa preparação para fazermos as adaptações curriculares em sala de aula!?

olá... acredito que bons resultados serão conseguidos se o profissional da educação se comprometer com esse fim. Concordo com o que os colegas citaram em relação ao comprometimento do profissional, pois não adianta nada um profissional ter um currículo excelente se ele não sabe usá-lo, se não se compromete com o seu trabalho e não busca formas de exercê-lo da melhor forma possível. Para sermos bons profissionais temos que saber lidar com situações inusitadas e que muitas vezes fogem do nosso cotidiano, enfim, temos que saber nos adaptar e adaptar nossas práticas dependendo da situação que estamos vivendo.

Olha pessoal, o exemplo do Marcos é bom, mas aquele médico estava preparado porquê? Porque preparou-se para isto, levou a sério sua profissão, não esperou que seu chefe mandasse ele fazer este ou aquele curso para que quando tivesse uma ocasião ele colocasse em prática. Quero dizer o seguinte: precisamos buscar além daquilo que pensamos que vamos encontrar em sala de aula.
Um médico é chamado para ser chefe de uma equipe quando ele se destaca no que faz, um professor é a mesma coisa, pode crescer na escola se o seu trabalho for bom, e quem sabe quando fizer parte da equipe pedagógica pode levar os outros a enxergar da forma como ele enxerga a inclusão ou o currículo. Primeiro se faz a diferença individualmente e depois contagia a equipe.

Marcos explicou de uma forma muito interessante.
Quando um médico não tem bisturi ele usará outro instrumento para realizar uma operação para o paciente não
morrer, um BOM médico saberá o qu fazer numa situação dessas.
Mas, vejam o caso da Wal e da Ana Maria, com professores despreparados para atuar com alunos especiais, esses professores não sabem que instrumentos usar para educar/ensinar o aluno. Por mais que o educador tenha em mãos um currículo excelente.
Acrdito que um bom currículo não é sinonimo de um bom professor. Este pode ter um currículo exclente mas se não souber trabalhar será que vai adiantar alguma coisa?

As adaptações curriculares são de grande importância , pois como muitos colegas já citaram, dentro da sala de aula há uma variedade enorme de sujeitos, e é preciso ver as nacessidades de cada um para que o processo de ensino e aprendizagem se concretize significativamente. As escolas precisam dar atenção a isso, pois pequenas atitudes podem fazer uma grande diferença na vida dos alunos.

A ADAPTAÇÃO DE UM CURRICULO PRECISA SER A FAVOR DE TODOS OS ALUNOS E A FAVOR DE TODOS OS PROFESSORES!!! AS ADAPTAÇÕES NAS ESTRUTURAS DAS ESCOLAS, MATERIAIS DIDÁTICOS DISPONIVÉIS, UMA MAIOR PREPARAÇÃO DE NÓS ALUNOS QUE SEREMOS PROFESSORES, PEDAGOGOS ETC... E DOS QUE JA ATUAM NA ÁREA, ENFIM A ADAPTAÇÃO CURRICULAR VAI ALÉM DAS MUDANÇA NOS CONTEÚDOS, UMA DISPONIBILIZAÇÃO MUITO MAIOR NOS RECURSOS DESTINADO PARA A EDUCAÇÃO É ALGO INDISPENSÁVEL, PARA SE ALCANÇAR PLENAMENTE OS OBJETIVOS PROPOSTOS PELA ADAPTAÇÃO CURRICULAR, QUER DIZER A REFLEXÃO TAMBÉM PRECISA PARTIR DAQUELES QUE ESTÃO NO CONTROLE E QUE NÃO CONHECEM A FUNDO A REALIDADE ESCOLAR DO NOSSO PAÍS.!!!

Isso que você colocou Édina, é muito interessante.
Não vemos esse tipo de atitude em escola melhor estruturadas e com mais espaço.
atualmente esse tipo de coisa não está tão próximo da nossa realidade

Concordo com o que muitos colegas citaram sobre os alunos serem diferentes e não possuírem tempos de aprendizagem iguais... Como foi visto em sala de aula adaptações curriculares constituem conjunto de modificações que se realizam nos objetivos, conteúdos, critérios e procedimentos de avaliação, atividades e metodologias para atender às diferenças individuais dos alunos. Em relação ao que Rodrigo comentou: "... que tudo isto depende do desempenho e da boa vontade dos lideres de uma instituição educacional assim esta teoria poderia sair do papel." Tenho como exemplo dessa boa vontade na Escola em que realizo o estágio de prática pedagógica, o espaço dela é pequeno e mesmo assim arrumou um lugar para a dentista atender as crianças,claro que é uma assistência, mas se a instituição se importa com o bem estar, imagine com o processo de aprendizagem.

Como a turma vem discutindo, a superação das práticas pedagógicas uniformes e limitadas é uma das características mais evidentes das adaptações curriculares, no entanto devo concordar que para que haja uma superação com maior eficácia, outras observações devem ser feitas, quanto a estrutura física e o próprio sistema. Mas não querendo ser paradoxal, acredito que a iniciativa que pode alavancar esse tipo de situação é a tomada de consciencia e ação dos próprios professores. Quando um médico não tem bisturi para fazer uma operação, provavelmente não vai ser por esse motivo que ele vai deixar que a situação do paciente chegue a estados alarmantes, sendo assim, mesmo que não tenhamos as ferramentas concretas conforme as reais necessidades, as adaptações juntamente com a criatividade podem ser alternativas possiveis...

A realização de adaptações curriculares é o caminho para o atendimento às necessidades específicas de aprendizagem dos alunos. No entanto, identificar essas “necessidades” requer que os sistemas educacionais modifiquem não apenas as suas atitudes e expectativas em relação a esses alunos, mas que se organizem para construir uma real escola para todos, que dê conta dessas especificidades.

Wal, eu também já passei pelo que sua filha teve, porém eu já tinha 12 anos e a menina que queria me bater era da minha turma.
O pior é que quando pedi socorro pra professora dentro de sala ela não fez nada. Ainda bem que a menina, apesar de ter o problema, parecia ser bastante consciente do que estava fazendo e desistiu.
Agora pergunto, que tipo de professor é esse que vê o que está acontecendo e não faz nada?

Jeniffer, isso que você falou éu concordo plenamente.
Para que uma escola possa receber um aluno com deficiência ela deve estar preparada para isso, para não só dizer que está promovendo a inclusão e adaptação, e sim exercê-la!

Com o passar dos anos é de se esperar que as mudanças sejam feitas, devido as pessoas serem diferentes e pelo fato que cada época as pessoas tem uma visão diferente e também por existir as sua próprias necessidades, então podemos acreditar que de uma forma ou de outra estamos avançando, acredito que as pessoas estão percebendo e dando sua devida importância as necessidades que ocorrem em nosso meio, em relação as adaptações curriculares é uma característica de mudança se foi desenvolvida é porque se espera algo dela..
Mas é claro que a forma em que os profissionais envolvidos encaram essas mudanças e maneiras em que ela é trabalhada já é outro assunto!!!

Olá Pessoal...
Vale ressaltar que a realização das adaptações curriculares estão além de somente atender os portadores de necessidades especiais no âmbito escolar, pois as adaptações curriculares são o caminho para o atendimento às necessidades específicas de aprendizagem dos alunos, e é primordial que os sistemas educacionais modifiquem não apenas as suas atitudes e expectativas em relação a esses alunos, mas que se organizem para construir uma real escola para todos, que dê conta das especificidades cognitivas e sociais de cada aluno.

No meu ponto de vista tenho muitas duvidas acerca da inclusão,
pois tive uma experiência nada agradável. Na escola, um aluno
com necessidades especiais tentou estrangular minha filha e
naquele momento não havia nenhum professor para supervisionar a
turma. Foi necessário que uma das crianças chamasse alguém, quando
a professora chegou minha filha estava quase morta pois esse aluno especial
era uma criança grande e forte e minha menina era muito pequena.
Após esse episódio minha filha teve muitas dificuldades para
voltar à escola. Não sou preconceituosa, mas como disse tenho
duvidas sobre esse assunto. Conforme disse Aline, os
profissionais da educação não estão preparados para receber essas
crianças em uma escola regular.

As daptações vieram para que o corpo docente pudesse perceber que ninguém precisa sofrer, criança família, instituição, professor e comunidade,pois a inclusão não está para criar conflitos ou angustias,ela está para propor um novo lugar ao processo educacional, ela propõe cooperação solidariedade e acolhimento.

Cada aluno tem uma maneira de aprender e por isso o curriculo tem que atender essas diferenças, não pode ser um molde para todos, a escola tem que perceber essa difernça e tentar se adequar para atender as necessidades de seus alunos, para que o ensino/aprendizagenm ocorra efetivamente.

Como eu havia dito, a inclusão é muito "bonitinha" na teoria.
Na prática ela muda, pois os professores não estão preparados
para lidar com um aluno surdo ou cego, por exemplo. Li o que foi
escrito num post anterior sobre o aluno com necessidades especiais
que estudava numa turma especial.... Que inclusão é essa???

Conforme o trecho postado pela Jeniffer, compreendo que o currículo
da escola regular deve se moldar às particularidades de cada aluno
tendo ele necessidades especiais ou não.

Os profissionais que hoje se formam tem que ter uma postura critica sobre suas práticas diante de suas concepções que refletem em suas escolhas. As indagações sobre o Currículo vindas dessa consciência e identidade profissional nos levam a repensar as lógicas e valores que estruturam a organização curricular. Este é o cerne das indagações: repensar e superar lógicas estruturantes dos currículos que afetam a estrutura de trabalho, de tempos e até as hierarquias profissionais.

Conforme as diretrizes curriculares nacionais que fala sobre uma educação incluiva ali citadas pela Camila e que enriquecem a nossa reflexão, o processo de inclusão não significa apenas matricular o sujeito com necessidades especiais em uma sala de ensino regular. Se caminharmos mais a dentro em nossa discussão a própria palavra processo carrega consigo toda uma carga de significado e não se determina apenas por uma ação isolada, sendo assim para que haja uma inserção consciente desses sujeitos é necessário que suas caracteristicas subjetivas em relação a todo o processo de desenvolvimento cognitivo sejam relevantes, e como falei, um dos papeis das adaptações curriculares caminha em direção a proporcionar ao sujeito, condições que possibilitem que o mesmo possa superar seus estados imediatos. Particularmente quanto a inclusão não poderiamos falar apenas de aspectos metodologicos que se dão através de produção de ferramentas, mas a discussão se ampliaria à toda uma concepção preconceituosa e ideologica construida socialmente, e a própria concepção de educação que singularmente cada profissional constrói em sua carreira, sendo assim a discussão toma proporções extremamente amplas e complexas.