Implicações das daptações Curriculares

Realmente, o professor tem um papel fundamental e de grande importância, o aluno em muitos casos é um “espelho” dos adultos que ele está em contato, como o que temos hoje são alunos que passam mais tempo com a professora do que com seus familiares, as ações que o professor terá com os alunos de inclusão serão refletidas nas ações dos alunos também.[b]

Concordo totalmente com as colocações da Juliana; todos os alunos são diferentes, nem todos aprendem da mesma forma, e é nessa hora que a escola tem o papel fundamental, articular, buscar meios de cumprir o seu objetivo maior: ensinar, passar o conhecimento, mas de uma forma realmente ocorra à aprendizagem.

Esse trecho eu achei em um artigo, ele fala do conceito de uma Escola Inclusiva, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial (MEC/SEESP, 1998)

…implica uma nova postura da escola comum, que propõe no projeto político pedagógico, no currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e na atitude dos educandos, ações que favoreçam a integração social e sua opção por práticas heterogenias. A escola capacita seus professores, prepara-se, organiza-se e adapta-se para oferecer educação de qualidade para todos, inclusive, para os educandos com necessidades especiais.....Inclusão, portanto, não significa, simplesmente matricular os educandos com necessidades especiais na classe comum, ignorando suas necessidades específicas, mas significa dar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica.

Concordo com a Juliana, quanto a realação da diversidade encontrada em sala de aula. Para que se possa dar conta de oferecer ao sujeito as competencias mininas propostas a cada modalidade de ensino, orquestrar os diversos elementos relacionados ao processo educativo, buscando maneiras alternativas de tornar possivel o contato com o conteúdo e superando o simples contato, mas gradativamente partindo para a busca pela compreensão e apropriação do mesmo, é a tarefa das adaptações curriculares. Tais adaptações devem ocorrer conforme a equipe resposnsável pelo processo consiga avaliar as potencialidades já adquiridas pelo sujeito e suas limitações, visando permitir que através desses arranjos curriculares o sujeito consiga superar suas condições cognitivas.

Nem todos os alunos respondem às intervenções didáticas da mesma maneira. Todos eles apresentam particularidades em seus processos de aprendizagem, e alguns requerem intervenções diferentes daquelas que se costuma fazer para a maioria . Assim, as experiências e os desafios enfrentados na sala de aula dão ao professor a oportunidade de construir um repertório cada vez maior de estratégias e ajustes para potencializar a aprendizagem.
É neste momento que, em uma escola que pretende ser para
todos, O CURRÍCULO passa a cumprir um papel ainda maior e mais importante: é a partir dele que encontraremos possibilidades de ensinar a todos os alunos,considerando as necessidades de cada um; e é ele também que nos oferecerá os parâmetros necessários para que seja possível providenciar ações específicas.

[b]EU CONCORDO COM VC JULIANA, REALMENTE ADAPTAÇÕES CURRICULARES TBM ENTENDO É TUDO ISSO QUE VC COMENTOU...SABER INTRGRAR O ALUNO DE FORMA QUE O RESULTADO SEJA UM BOM APRENDIZADO E A MELHOR QUALIDADE DE ENSINOCABENDO AO PROFESSOR O PAPEL DE TER EM MENTE QUESTIONAMENTOS QUE TRARÃO BENEFÍCIOS PARA QUE ELE POSSA SABER A MANEIRA CERTA DE FAZER SEU TRABALHO....

Entendo adaptação curricular como o enriquecimento do curriculo com avaliação diferenciada, onde o professor pode procurar estratégias que melhor respondam as caracteristicas e as necessidades de cada aluno.
São muitas as ações que se desenvolvem neste sentido: a inserção de cada um dos alunos em seus grupos e na escola como um todo; as relações que se estabelecem entre eles; o respeito às diferenças; a formação de professores, entre outros.

Tenho visto muitas diferenças de uma escola para outra, isto é claro até mesmo em uma simples visita à uma qualquer uma delas, vemos como somos recebidos, como os alunos são tratados,enfim, há várias diferenças. Existe um currículo padrão em mudanças constante, mas a melhora o sucesso dependerá de cada equipe pedagógica que existe em cada escola.

Realmente como diz o Adriano, é muito importante que as escolas
possam adaptar ao seu curriculo escolar na área de trânsito, saúde etc.Pois fazem parte do cotidiano dos alunos.

Enfim, também concordo com os colegas ao que diz respeito sobre o currículo levar em consideração a teoria e a prática. E mesmo assim, acredito que os profissionais que conhecem a "prática" onde o currículo será inserido, poderiam contribuir com a sua elaboração, no entanto, ainda falta capacitação para tal atividade. Apesar de existir profissionais que apostam em uma maneira diferente de tratar o currículo inserido no seu local de trabalho, infelizmente estes ainda esbarram em profissionais que exercem um cargo maior e que se acomodam em fazer sempre o convencional.

Concordo com a Eliane, pois o currículo tem que ser uma combinação entre a teoria e a prática, tem que ser construído de acordo com a sociedade em que a escola está inserida, pensando sempre nos contextos culturais de cada lugar e de cada pessoa.

As indagações sobre o currículo presentes nas escolas e na teoria pedagógica mostram um primeiro significado: a consciência de que os currículos não são conteúdos prontos a serem passados aos alunos. São uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e culturais, intelectuais
e pedagógicas.

Com os novos desafios da sociedade, é preciso olhar de perto a escola, seus sujeitos, suas complexidades e rotinas e fazer as indagações sobre suas condições concretas, seu retorno e sua organização interna.É fundamental que essa discussão permita que os futuros educadores façam uma reflexão sobre a inclusão ou exclusão de seus alunos.

Com certeza essa atitude não é uma inclusão Joice, e sim EXCLUSÃO desse aluno.
Não há possibilidade de um aluno surdo aprender 100% uma disciplina só pelo que está escrito num quadro negro.
A não ser que seu professor detalhasse toda a explicação no quadro fazendo assim qcom que ele aprendesse lendo o que estava escrito.

caros colegas, volto novamente a retomar uma questão que coloquei em minha primeira mensagem: acredito que a visão a ser analizada não é somente do curriculo executado pela escola mas sim a ação de toda a equipe que desta instituição faz parte, mas acredito ainda que isso vá um pouco mais além: que suporte as secretarias municipais e estaduas dão a essas instituições???
se fosse como foi falado em uma aula, não teria ocorrido um fato que passou nos jornais no meio deste ano: um aluno surdo, sem interprete na sala.
concordo que a atitude das professoras foi errada em excluir este aluno, mas isso deve ser chamado de inclusão???

sempre foi assim, no papel é tudo certinho etc... agora para executar o que está escrito é outra história.

ELABORAR CURRÍCULOS CULTURALMENTE ORIENTADOS REQUER UMA NOVA POSTURA POR PARTES DOS GESTORES, PROFESSORES ONDE A ESCOLA SEJA VISTA COMO UM ESPAÇO DE DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA E A RELAÇÃO DA ESCOLA COM A SALA DE AULA SEJA INTIMA PARA NÃO OCORRER O QUE MUITAS VEZES JA VIMOS E OUVIMOS QUE O TÁ ESCRITO NO PAPEL É UMA COISA E O QUE ACONTECE DENTRO DA SALA DE AULA É OUTRA!!! PODEMOS COMEÇAR PELA ACEITAÇÃO DA DIVERSIDADE DENTRO DO AMBIENTE ESCOLAR!!!

Para a adaptação de um curriculo, que trabalhe nessas perspectivas, não adianta apenas uma parte contribuir, o que gostaria de falar é que todos os envolvidos nesse processo deveriam participar, como eu já falei não adianta oferecer meios para preparar os professores, se eles não querem aprender, não adianta os professores buscarem entender como lidar com a diversidade em sala de aula se a escola não os orientam....todos devem trabalhar como parceiros para um único objetivo; orientar da melhor forma possível esse processo de aprendizagem.
É muito importante como a Aline colocou, o curriculo ser dinâmico, que busque trabalhar em todos os aspectos, para proporcionar aos alunos um ambiente rico em aprendizagem e conhecimento....
e como Juliana colocou, é funtamental que a escola tenha profissionais que sejam reflexivos, que a partir de suas experiencias da práticas buscam evoluir, melhorar para atender as necessidades dos alunos, acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade.

Não discordo de você Cris... Mas nem todos os professores estão sendo preparados para trabalhar com isso e sentem muita dificuldade, querem fazer algo de diferente para comportar o seu ensino em sala de aula, mas por não ter conhecimento precisa do apoio dos seus superiores, para poder fazer a adaptação correta em sala para que não se prejudique lá para frente.

olha Ana, eu sei que muitas vezes parece não ser fácil trabalhar estas diferenças, parece até desanimador quando não se tem apoio de quem deveria apoiar. Mas acredito que com boa vontade e perseverança você vence até quem não tem esta visão. Nas escolas se você quer trabalhar estas adaptaçoes com a inclusão e é barrado, você pode mudar um pouco a estratégia, dar voltas, mas chegar no destino. Eu acredito que podemos fazer a diferença. Adaptar o seu currículo segundo a necessidade deste ou daquele aluno.

Acredito que o currículo deve ter um caráter dinâmico, visando abranger todo tipo de diversidade na comunidade escolar (nessas diferenças podemos citar até mesmo àquelas que dizem respeito a alunos com deficiència como já falaram em outros post´s) para proporcionar ao educando um ambiente rico em aprendizado e conhecimento. Porém, para uma adaptação de qualidade o educador deve ter em mente o que, como e quando o aluno deve aprender cada conteúdo, tendo claro os objetivos que se pretende alcançar.
Mudando um pouco de assunto, concordo com tudo o que foi comentado nos post´s anteriores acerca da inclusão, mas sei também que a maioria dos professores não saberia o que fazer se tivesse que ensinar um aluno com necessidades especiais. A inculsão é importante mas para isso o professor deve estar preparado, senão toda essa inclusão vai ter um efeito contrário.

Grazi, como eu havia falado anteriormente, acontece que em algumas escolas mesmo que queiramos fazer adaptações conforme nossa vivência em sala de aula, somos barrados. E aí como fazemos?
Com relação ao ensino para crianças especiais Ana, algumas dessas escolas acabam por não ensinar oui exercer o currículo como se deve, muitas ficam apenas no cuidado dessas crianças, protegendo-as e não ensinando-as as disciplinas e assuntos solicitados no currículo.

Pessoal, também não vamos ser completamente injustos, existem
muitos professores que se esforçam para fazer a adaptação em
sua sala de aula, até mesmo sem a ajuda da equipe pedagógica,
o ensino público não está de todo mal, nós mesmos da sala de aula
que trabalhamos em escola, será que nem estudando tudo isso
estamos sabendo fazer a adaptação correta? Não vai mudar nada
se nós só ficarmos nos comentários, também temos que ver a nossa
prática e no que estamos contribuindo.

Concordo com minha colega Grazi acho que as crianças com necessidades especias tem sim o direito de frequentarem a escola regular, mas para tal essa escola necessita de uma adaptação tanto na estrutura fisica como também na adaptação do seu curriculo para que essa inclusão de fato ocorra e essa criançã não passe por constrangimentos dentro da instituição

Realmente concordo com a Sandra e com a Cristiane que para uma adaptação ser efetivada com sucesso é necessario que o professor esteja preparado para essa mudança, que saiba oque realmente esta fazendo para assim conseguir atingir seus objetivos.

Realmente Sandra e demais colegas. O papel do professor é muito importante na inclusão, desde o seu conhecimento sobre o assunto e preparo para o tal, pois o que muito vemos na sociedade como um todo é um discurso lindo e maravilhoso sobre aceitar as diferenças e trabalhar em meio a elas, porém ao terem que desenvolver a prática daí a ação é outra.